terça-feira, 26 de outubro de 2010

Prevenindo a Osteoporose


A Osteoporose é uma doença silenciosa, responsável pelo enfraquecimento dos ossos depois dos 50 anos de idade. A doença surge quando menos se espera e, no caso das mulheres, atinge seu período mais intenso após a menopausa. Como forma de prevenção, dentre uma gama de exercícios, o Pilates surge como uma opção bastante eficaz.

O objetivo do Pilates é promover o ganho de força, equilíbrio, flexibilidade e coordenação motora, e, segundo a fisioterapeuta Mariana Grott, tais características são o ponto fraco de pessoas com idade já avançada. Em caso de quedas ou fraturas, ter os ossos enfraquecidos é um agravante, reduzindo a capacidade de cicatrização e aumentando as seqüelas dos ferimentos.

A fisioterapeuta explica que a principal preocupação é a gravidade das fraturas “A mais perigosa é a complicação severa”, aponta. Dentre os exemplos, ela cita situações de quando um idoso quebra o fêmur. “Neste caso a recuperação é mais lenta e exige colocação de hastes metálicas e fisioterapia”, completa.
Como a cura da doença é complicada, a melhor alternativa é a prevenção. Segundo Mariana, pessoas com hábitos saudáveis, que vão desde alimentação adequada até a prática freqüente de exercícios físicos, são menos suscetíveis às seqüelas da Osteoporose.

“Nesses casos o pilates ajuda a fortalecer a musculatura, quando ela não consegue mais dar apoio suficiente ao osso. As fraturas acontecem quando o músculo não tem mais força em função da falta de exercícios. Por isso é comum encontrar senhoras com problemas de cicatrização depois de caírem das escadas”, exemplifica.
É aí que entra o benefício do Pilates. “Se na hora de fazer o mesmo movimento a pessoa tiver fortalecido o músculo o risco de lesões diminui”, ressalta.

Porém, quando a idade vai avançando, não adianta aumentar a dose de exercícios físicos pensando em resultados imediatos. Na fase em que a mulher entra na menopausa, por exemplo, o risco de problemas com a Osteoporose é maior. Neste caso, a fisioterapeuta uma densitometria óssea. “Se o problema estiver num grau elevado são necessários tratamento e acompanhamento médico. Os exercícios mais indicado para quem tem Osteoporose são os de baixo impacto e com movimentos lentos. Essa é exatamente a característica do Pilates”, finaliza Mariana.

Fonte: www.bonde.com.br

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dia do FISIOTERAPEUTA


Aproveitamos o dia de hoje para felicitar aqueles que, com sua arte, movem o mundo!

Fisioterapeutas são anjos

Fisioterapeutas são anjos que nos ajudam.
Nos ajudam a entender que, apesar da queda, sempre nos ajudarão a levantar.
Nos ajudam a redescobrir os valores da vida, quando tudo parece estar perdido.
A ter paciência diante de dos obstáculos.
A resgatar o amor próprio e a força de vontade.
A reconhecer que o corpo humano é algo espetacular.
Nos ajudam a perceber que a dor se torna frágil diante de suas mãos e a acreditar
que as cicatrizes são marcas de grandes vitória.
A fortalecer, repotencializar e reeducar não só o nosso corpo, mas também a alma!
A resolver deficiências.
A acreditar que Deus existe!
A relaxar mesmo depois de um dia muito difícil. A encher os pulmões de esperança!
A drenar e espirar o sofrimento.
A viver o presente, sem temer o futuro. A alcançar a independência.
A prevenir a doença, tratar o corpo e recuperar a auto-estima.
A utilizar os elementos da natureza a nosso favor.
A acreditar que o mais simples toque de suas mãos faz toda a diferença.
Autora: Fernanda Póvoa

PARABÉNS PARA NÓS!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

CAPSULITE ADESIVA TAMBÉM SE TRATA COM PILATES


Comum em mulheres na faixa etária dos 40 a 70 anos de idade, a Capsulite adesiva (CA) consiste em uma inflamação e contratura dos tecidos moles seguido de rigidez dolorosa essencialmente na cápsula articular glenóide de forma progressiva, conduzindo a uma limitação ou perda dos movimentos na articulação glenoumeral (em todas as direções). A cápsula se encontra espessa, inflexível e friável, com aumento de fibrose e infiltração perivascular. Embora a causa seja desconhecida, a patologia pode surgir após alguma lesão na região do ombro, quadros de sinuvite inflamatória do ombro, ruptura de tendão, processos degenerativos da coluna cervical, bursite, síndrome do impingimento subacromial, artrite acromioclavicular ou por trauma na região. Ainda, há fatores associados que desenvolvem uma propensão à CA, como tiroidopatias, doenças cardíacas, auto-imunes, neurológicas, psiquiátricas, diabetes.
A evolução clínica se dá em três fases:

I - Fase dolorosa: Início da dor de forma gradual, mal localizado no ombro.
II - Fase da Rigidez: A dor é contínua, mas leve, com maior intensidade nos movimentos bruscos. Há restrição da mobilidade, como dificuldade de abdução do membro superior, com elevação máxima de 90°.
III - Fase de descongelamento: Retorno gradual da mobilidade ao longo de meses. É possível que determinada restrição de movimento persista, porém, sem grandes incômodos.

É importante estar atento ao fato de que na fase inicial da CA, a mobilidade se encontra preservada. Assim, facilitando à confusão com o diagnóstico de tendinite do supra-espinal. Uma grande evidência da capsulite adesiva é o aumento da dor resultante de exercícios que envolvem o estiramento capsular, além de restrição de rotações externa e interna.
Existem várias alternativas para o tratamento, depende do estágio em que a doença se encontra e da decisão do médico. Pode ser medicamentoso, através de sessões de fisioterapia, utilização de infiltrações de anestésico, interveção cirúrgica (em casos extremos) ou a combinação destes.
Na maioria das vezes, a fisioterapia é recomendada. Um bom programa de fisioterapia é aplicado de acordo com o estágio da CA e com os aspectos clínicos, a fim de cessar as dores e recuperar as funções e movimentos do ombro. Inicialmente as condutas são para uma elevação do fluxo sanguíneo no local e distensibilidade dos tecidos, para o alivio do edema e dor. Somente então os exercícios de mobilização passivos e ativos são aplicados. Conforme a amplitude de movimento for aumentado, será possível dar início ao fortalecimento muscular.

Neste momento, o Pilates intervém de forma eficiente para a manutenção da fisioterapia convencional, bem como o fortalecimento muscular necessário. Após uma avalição do quadro, o instrutor do método prescreverá exercícios que dão continuidade ao estímulo das mobilizações glenoumeral, esternoclavicular, acromio clavicular e escapulocostal, focando a separação, rolamento, deslizamento e giro das articulações. Sendo o Pilates um método que constrói o equilíbrio muscular, o aluno/paciente também executará exercícios de alongamento, a fim de aumentar o comprimento dos tecidos moles encurtados na patologia, auxiliando a amplitude dos movimentos; além de exercícios de fortalecimento muscular, uma vez que a amplitude da articulação glenoumeral esteja restaurada. Através do Pilates, a função do manguito rotador e deltóide também se beneficia com a coordenação e propriocepção. Desta forma, é possível recuperar a função da região acometida, criando caminhos à qualidade de vida.

fonte: http://www.flexuspilates.blogspot.com/